UE irá adotar novas prioridades de coesão com €16,1 mil milhões de pré-financiamento

O Parlamento Europeu reportou em 25 de junho que seu Comitê concordou com atualizações na política de coesão da UE. Em uma votação do Comitê de Desenvolvimento Regional, 26 Membros do Parlamento apoiaram as mudanças planejadas. 10 membros se opuseram à proposta e 5 se abstiveram. As revisões são para o atual período orçamentário de 2021–2027 e visam revisar algumas prioridades. A estrutura geral da política de coesão permanece inalterada, mas certas novas prioridades foram sugeridas. Elas incluem habitação, mercados de energia e resiliência regional, particularmente nas proximidades das fronteiras externas da UE. A Comissão Europeia avançou com a proposta em reação a desafios sociais e geopolíticos recentes. Com esta posição adotada, as negociações formais com o Conselho podem agora avançar em julho.

Atualizações às Prioridades da Política de Coesão da UE

Vários novos setores podem se tornar elegíveis para financiamento sob as diretrizes de coesão da UE revisadas. A capacidade industrial de defesa, a mobilidade militar e a resiliência hídrica estão entre as adições sugeridas. Projetos em descarbonização e habitação acessível também podem receber apoio financeiro por meio das regras atualizadas. Regiões próximas à Rússia, Bielorrússia e Ucrânia podem receber atenção especial sob a proposta. O apoio à Plataforma de Tecnologias Estratégicas para a Europa (STEP) também faz parte do plano. A atualização não traz novo dinheiro, mas realoca recursos existentes mais cedo do que o planejado. Um total de €16,1 bilhões está projetado para pré-financiamento a ser utilizado até 2026.

Flexibilidade Financeira Proposta para Suporte a Investimentos Mais Rápidos e Direcionados

O Comitê propôs várias ferramentas de flexibilidade financeira para suportar essas mudanças. Os Estados-Membros podem acessar co-financiamento de 100% e uma taxa de pré-financiamento de 30% para investimentos direcionados. Eles também poderiam qualificar para um pagamento de fundo de 9,5% se 15% dos fundos forem redirecionados. Os eurodeputados sugerem reduzir esse limite para 10% para permitir um acesso mais fácil aos incentivos. Esses mecanismos financeiros visam ajudar os países a reagir de forma mais eficiente às necessidades emergentes. As ferramentas permitem que o uso de financiamento mude sem se desviar dos principais objetivos de coesão. Esta estrutura garante respostas mais rápidas enquanto mantém objetivos de desenvolvimento regional a longo prazo.

Infraestrutura Sustentável de Duplo Uso e Suporte para Regiões Menos Desenvolvidas

As melhorias na infraestrutura europeia também desempenham um papel fundamental na proposta atualizada. O Comitê recomenda suporte para projetos de uso duplo que atendam tanto funções civis quanto militares. Novas definições no setor da água agora incluem sistemas de irrigação e dessalinização. Na habitação, o foco muda para esforços de construção e renovação sustentáveis. Sistemas energéticos críticos e instalações de emergência civil também podem receber suporte direcionado. Essas mudanças fazem parte dos esforços para fortalecer a infraestrutura europeia por meio de fundos de coesão existentes. Elas visam melhorar tanto a estabilidade regional quanto a preparação para emergências em toda a UE.

Para manter a equidade, certos limites foram adicionados às novas prioridades de financiamento. O financiamento para defesa e descarbonização deve focar em regiões menos desenvolvidas ou em transição. Empresas maiores podem receber apoio apenas se contratarem trabalhadores locais da região. As autoridades locais e regionais devem aprovar qualquer redirecionamento de fundos de desenvolvimento. Esta medida garante que as decisões reflitam as necessidades regionais e mantenham a transparência. As atualizações tentam evitar o aumento da desigualdade entre as áreas da UE mais e menos desenvolvidas. Estas condições ajudam a preservar os objetivos originais da política de coesão da UE.

Negociações com o Conselho Autorizadas, Aguardando Confirmação da Sessão Plenária

O financiamento não pode beneficiar das novas flexibilidades se estiver sujeito às regras de condicionalidade da UE. Isso inclui casos que envolvem violações do Estado de Direito ou infrações dos valores da UE. Os eurodeputados aprovaram o início das negociações com o Conselho, com 31 votos a favor. Essas negociações serão confirmadas durante a sessão plenária de julho do Parlamento Europeu. As discussões prosseguirão se os membros não levantarem objeções formais durante essa sessão. O objetivo das negociações é finalizar as atualizações antes que o ciclo de financiamento avance ainda mais.

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